Bateria de lítio-ar da IBM pode ser solução para veículos elétricos

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A IBM acaba de anunciar a descoberta de um novo tipo de bateria que deverá substituir as atuais de lítio-íon, trazendo maior autonomia, menor peso e preço semelhante, acabando com parte dos problemas que impedem a ampla produção de veículos elétricos. Uma destas baterias, do tamanho da utilizada no Nissan Leaf (foto), pode garantir 800 km de autonomia, além de ter densidade energética 1000 vezes superior, teoricamente, e densidade volumétrica 5 vezes maior.

Nesta nova bateria os óxidos de metal do eletrodo positivo são substituídos por carbono, que, reagindo com o oxigênio do ar ao seu redor, produz corrente elétrica. Entretanto existe um ponto negativo: a vida útil é comprometida durante a recarga por instabilidade química. Ao estudar a eletroquímica da reação o físico Winfried Wilcke descobriu que o oxigênio reage também com o solvente, assim, se o eletrólito reage com o oxigênio durante o funcionamento do carro ele pode se esgotar.
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Então o físico da IBM, junto com Alessandro Curioni, estudou nos laboratórios da IBM na Suíça e com o auxílio do supercomputador Blue Gene (foto) um material alternativo para o eletrólito. Este material foi encontrado, mas não foi divulgado. Os cientistas estão entusiasmados com o resultado e a IBM criou uma coalizão com quatro laboratórios do governo americano e outros parceiros comerciais para produzir um protótipo até 2013 e disponibilizar as baterias para comercialização até 2020.

Fonte | New Cientist

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