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Crônica de uma morte injuriosa: o Chevrolet Corvair e a palavra de Nader

Com soluções inovadoras, sucumbiu a uma acusação injusta

chevrolet_corvair_monza_900_club_coupe_1 Se você tem mais de 35 anos e assistiu aos jornais nos últimos 20, ou se informou - como eu que era apenas um sujador de fraldas nos anos 90 - você se lembrará do caso da Escola Base, exemplo de irresponsabilidade ao se acusar algo ou alguém em público. Pois bem: algo semelhante aconteceu com um promissor compacto para os americanos em seu mercado doméstico em meados dos anos 1960. É uma história triste. Por isso, se você está ouvindo Simple Plan ou Evanescence nesse exato momento, pare por aqui para não cortar seus pulsos.

Audi restaura van elétrica da DKW dos anos 1950

Restaram apenas dois exemplares deste raro modelo alemão

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Em 1932, em meio à Grande Depressão, quatro marcas alemãs se uniram para formar a Auto Union, que, mais tarde, se tornaria a atual Audi. Este passado está sendo resgatado pela marca alemã: uma unidade do DKW Schnellaster Kastenwagen, uma pequena van utilitária de motor dois tempos. Entretanto, a marca – que teve seus produtos licenciados no Brasil pela Vemag – produziu cem unidades de uma variante elétrica, vendida à época para a companhia de energia elétrica da Alemanha Ocidental.

Lexus – A saga do meu Fusquinha #1

O que acontece depois que você ganha um Fusca no café da manhã?

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Era uma manhã de domingo. Eu poderia ligar a TV para saber o preço da arroba do boi gordo, mas resolvi tomar café com meus avós. Nem mesmo com eles o assunto na mesa deixa de ser carro, e aí meu avô se pronuncia com certa empáfia:

- Não vou mais renovar minha carteira e vou vender o carro.

Eu me espanto, e minha avó mais ainda.

- O que? Não, o senhor tem esse Fusca há anos, ele não pode sair da família assim!

- O carro está estragando na garagem, eu já não uso ele..

- Me dá ele! Por favor!

- Tá bom, é seu. Agora tem que pôr ele em ordem para colocar no seu nome.

Foi um diálogo rápido. Logo o “Seu Ilídio” me deu todos os documentos do carro desde 1985 até 2009, ano de sua última vistoria. Aquele Volkswagen Sedan 1300 1973 azul, na família desde 1976, agora era meu, meu primeiro carro. Imediatamente batizado de Lexus, por causa das letras “LFA” de sua placa, aquele Fusquinha de quatro décadas via ali o início de uma nova fase. O objetivo agora é deixá-lo novamente apresentável e seguro para ser estacionado na porta das escolas.

Encontro mensal AGMH Antigomobilistas (16/03/2014)

Evento acontece todo 3° domingo de cada mês

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Evento tradicional de todo 3° domingo do mês, o encontro de carros antigos da AGMH Antigomobilistas movimentou o Museu Militar Conde de Linhares, no Rio de Janeiro. Nesta edição, que marca a comemoração de 10 anos do grupo, o encontro teve como foco antigos carros nacionais, que representaram quase que na totalidade a coleção de miniaturas do Jornal Extra e de outros jornais de todo o país. Nosso representante foi o simpático e levemente personalizado Fusca do colaborador Fabio Perrotta Jr. Acompanhe a galeria a seguir:

Rumpler Tropfenwagen, o curioso carro que influenciou o Fusca

De 1921, tinha aerodinâmica melhor que a do Prius e motor W6 central

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Apesar de seu sucesso na indústria aeronáutica, o austríaco Edmund Rumpler foi responsável por grandes avanços na indústria automotiva no início do século XX. Quem diria que o fundador da primeira fabricante de aviões da Alemanha seria responsável pela invenção do sistema que permite que eixos de tração tenham suspensão independente e pela criação de um carro que em 1921 tinha aerodinâmica tão boa quanto o Toyota Prius? O carro em questão é o Rumpler Tropfenwagen.

Nostalgia: Chevrolet Corvette, um mito há 60 anos

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Leia no Autos Segredos: Chegar aos 60 anos mantendo o corpo atlético é coisa para poucos. E o Chevrolet Corvette acaba de fazer a façanha: neste dia 30 de junho, completaram-se exatas seis décadas desde o início da produção em série, na fábrica da GM em Flint, Michigan. Famoso mundialmente, o modelo tem representatividade ainda maior para a indústria automobilística dos EUA. Afinal, muitos consideram-no o primeiro legítimo esportivo produzido por lá. Antes dele, até existiam veículos rápidos na terra do Tio Sam, mas grandes e pesados demais. Nenhum se comparava aos europeus em termos de dirigibilidade.

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O Opala pode ser um clássico, mas o Maverick é muscle

“Honra em oito cilindros em V. Se nunca escutou, procure a orquestra mais próxima”

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Muitos chamam o Opala de clássico. Eu concordo. Mencionam, às vezes, o tradicional Fusquinha e a Fiat 147. E como não lembrar-se do pequeno valente Chevette? Para todos esses eu assino nesse atestado de tradição. Mas vamos combinar? Eu quero torque de incomodar a coluna! Mustang e Maverick representam o 'M'. Já o Camaro e o Corvette começam com 'C'. Forma-se, então, o dueto 'MC'. Leia-se: Muitos cavalos.

As curvas...

Por Renato Passos
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É uma perigosa sedução. E isso independe de gênero, número ou idade. E o pior, são duas as formas das curvas que seduzem a nós. Curvas fazendo curvas. E o feioso dirigindo infelizmente não sou eu. A máquina? Jaguar XJ13.

Salão Internacional de Veículos Antigos acontecerá em novembro

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São poucos os salões ou encontros de carros antigos que são tratados com respeito e possuem uma certa infraestrutura. Mas está semdo programado para novembro deste ano o Salão Internacional de Veículos Antigos, que promete se tornar referência no assunto.

O evento acontecerá no Anhembi entre os dias 24 e 27 de novembro e será realizado pela  Reed Exhibitions Alcantara, mesma empresa responsável pelo Salão do Automóvel. A empresa promete 400 carros em exposição, obedecendo ao tema “A evolução do automóvel”.

Mamadeira…de gasolina?

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Pode parecer inusitado, talvez seja. Mas é a única explicação plausível para explicar minha paixão pelos carros. No meu círculo social sou taxado como louco ou como gênio, mas não será uma dúzia de adjetivos que mudará o meu gosto por automóveis. Uma volta ao passado faz-se necessária para entender de onde vem tanta loucura, mas uma loucura boa (se é que isso existe).

Sou um ser do século passado, pré-Restart e sons congêneres, nasci no ano de 1991, em Ipatinga. Meu pai, um Engenheiro Mecânico outrora apaixonado pelas corridas dos anos 70 (e com uma pontinha de admiração pelo Porsche 917), já estava desprovido de paixão pelo mundo automotor. Tanto é que me tirou do hospital em um Fiat Spazio 1983 bege, com o qual ficou por 7 anos e 340.000 quilômetros rodados sem problemas como diziam assombrar os Fiats. Entretanto, o “147 chique” ficou até o ano de 1992, e aí começaria minha paixão pelos automotores.

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Carro para mim, exceto pelo carrinho de bebê, era essa máquina aí.

No ano do impeachment do Collor, meu pai tirou um Kadett SL 1.8 EFI a álcool na extinta Motorauto em Belo Horizonte. O nome Motorauto tinha peso no automobilismo nacional desde a época de Toninho da Matta (pai do Cristiano da Matta) e seu Opala que competia na Divisão 3 do Campeonato Brasileiro de Turismo, passando pelo Chevette do Brasileiro de Pilotos e Marcas. Bom começo para mim, já que o Kadett chamou tanto minha atenção na infância que nele estão muitas das minhas lembranças mais antigas. A trava de segurança da porta junto da maçaneta, o revestimento escuro com listras claras finíssimas, as rodas de aço com calotas centrais de plástico preto, o ruído característico do Família II da GM na garagem...
O Kadett permaneceu conosco até 1994, mas as lembranças permaneceram nítidas.

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Opala 21 da Equipe Motorauto, e uma carretera atrás

Prodígio? Talvez. Louco? Provavelmente. Apaixonado? Com certeza.

Juntamente da conquista da Copa do Mundo de 1994, veio para casa um Mille Eletronic prata. Não era muito fã do carro como do Kadett, e gostava mais da frente reestilizada da linha Uno pós-1991. Entretanto, no interior deste é que surgiu minha paixão pelo rock, o que me deixa feliz nos dias atuais, ao lembrar que era um pirralho de 3 anos que adorava “Let Me Try Again”, do Skank. Bendito seja o Mille. Entretanto, em um dia qualquer de 1995, ele disse adeus. Para seu lugar veio um Corsa Wind 0km, azul marinho, lindo. Fui buscá-lo novamente, desta vez na autorizada Chevrolet de Ipatinga. Não durou muito tempo em casa. Meus pais arrumaram alguma coisa e então, três dias depois, minha mãe chegou de BH com outro carro novo.

Um Tipo. 1.6, 5 portas, vermelho. Do alto dos meus 4 anos, decorei até o endereço na concessionária de onde saiu o carro. Os mostradores sobre o painel de forma até então inusitada, um ponteiro de “RPM”, o toca-fitas Midas de gaveta e até a porta pro banco de trás! Isso sem contar nos carros dos meus tios, que também me chamavam a atenção. Um Gol CL 94, uma Belina L 89, um Fusca 79. Todos eles tinham seu encanto. Todos os carros encantavam-me. Achava estranho o Santana CLi do vizinho do lado, por ser marrom com interior da mesma cor, já de segunda geração e 2 portas. Entretanto, achava bonito o Gol do vizinho do outro lado, vinho, que ficava com a esposa.

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O Tipo era bem parecido com esse acima, exceto pelas calotas.

1996 foi o ano da consolidação. Mudamos de casa, para uma rua abaixo da que eu morava. E com isso, foi-se embora o Tipo. Era preciso de dinheiro, e um carro mais antigo viria. Veio um Uno 1.6R 1994, em março ou abril de 1996! Cintos vermelhos, tampa do bagageiro preto, rodas de liga e pintura grafite. Lindo, era coisa de colecionador! Entretanto, bebia mais que o Boris Ieltsin (quem?) e deu lugar a um Uno 1.5 94 também, da mesma cor do Corsa do ano anterior! Em agosto do mesmo ano, vieram dois presentes que mudariam minha vida: Meu irmão mais novo e uma revista Quatro Rodas! Duelo do Palio e do Fiesta, uma reportagem sobre o trânsito de São Paulo, dentre outros destaques daquela que foi a minha primeira leitura do gênero.

O Uno durou até julho de 1998. Eu arrumei o carro seguinte de casa, de forma tal que meu pai deu-se o trabalho apenas de ligar pro vendedor, verificar o estado do carro em uma vinda a BH e me levar em seguida para buscá-lo. Eu tinha 7 anos e arrumei um Tempra 16v faturado em fevereiro de 1996, verde turmalina, comprado 0km em Sorocaba, interior do estado de São Paulo, e acompanhado seu dono, um gerente do Banco do Brasil, eu sua mudança para BH. O dono tinha-o deixado na Motorbel na capital mineira, para levar um Marea recém-lançado. Voltamos para Ipatinga e em seguida rumamos para o litoral da Bahia, e o Tempra tinha 18 mil quilômetros rodados. Durou até 2004, e 192 mil quilômetros rodados totais.

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Idêntico ao velho guerreiro, exceto pela cor e pelas rodas.

Anos ouvindo o despertar do bialbero da Fiat que empurrou o 128 no tricampeonato mundial de Rally, já que meu quarto fora construído em cima da garagem. Um bom tempo vendo o ponteiro passar das 3000 rotações por minutos e um ruído apaixonante invadindo o habitáculo. O Ar Condicionado digital, bancos de veludo, faróis de longo alcance. E cada vez mais lendo, comprando revistas, inclusive fazendo a cabeça do meu pobre pai para me levar no Salão do Automóvel de 1998. Andei umas 12 horas ininterruptas como quem vai do quarto de casa na sala.

Tarde demais para os que me julgam louco. A mamadeira de gasolina já fazia seus efeitos permanentes. Desde o longínquo ano de 2002, veio um Palio Young 1.0 2001, seguido de Palio Adventure 1.6 2002, Fox 1.0 2005 e o atual Fit 1.4 LX Flex 2007, que está de saída também. Juntamente veio o advento da internet, e o final dessa história de gasolina, suor e lágrimas é lida agora.

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Esse é o atual titular, mas já de saída.

Eu sou Renato Passos, do Novidades Automotivas, e estarei a partir de agora ocupando o seu dia-a-dia nesse recinto de informação. Espero agradá-lo, mas se não for possível, não ligo. Sou humano e erro, mas personalidade é parte do meu espírito marcante.

Até mais!

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