Salão de São Paulo – Chevrolet TrailBlazer começa a ser vendido no final do ano

Oito meses após o lançamento da renovada S10, a Chevrolet apresenta o utilitário esportivo derivado da picape, o Trailblazer – que chega às lojas até o final deste ano.
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Desenvolvida em conjunto pelas engenharias da GM no Brasil e na Tailândia, o modelo vem para substituir a cansada Blazer. Substituir, em termos, já que o novo modelo, ao menos por agora, está sendo apresentado em versão única, LTZ, recheada de equipamentos e com preços estimados entre 140 e 160 mil reais – valores inimagináveis para a velha Blazer, que saiu de linha, e que alinham o novo Trailblazer a concorrentes diretos como Toyota Hilux SW4 e Mitsubishi Pajero Dakar.

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O modelo, assim como a S10, exibe desenho bastante atual e imponente. A frente alta com a enorme grade bipartida, identidade dos Chevrolet nacionais desde o lançamento do Agile, cai como uma luva para o porte e proposta desse utilitário. A diferença em relação à picape encontra-se no parachoques, redesenhado para o utilitário. Tudo o mais permanece igual até a coluna B, a partir de onde o Trailblazer adquire carroceria e personalidade próprias. Menções à Blazer estão nos paralamas volumosos e vigias traseiras que se sobrepõem às colunas, de forma a simular uma faixa contínua envidraçada. Mas qualquer lembrança do modelo antigo termina por aí. As linhas são mais limpas e arredondadas, sem exageros, mas transmitem impressão de robustez, enquanto as lanternas estão em posição horizontal, invadindo a tampa do traseira. Luzes de freio e de neblina encontram-se em peças separadas, nos parachoques.
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Com 4,88 metros de comprimento, 1,90 de largura e 1,83 de altura, o modelo irá se impor nas duas pelo porte. E, imaginamos, também pela capacidade de andar forte: o modelo pode ser empurrado por um novo motor 3.6 V6 a gasolina, com 239 cavalos, ou com o mesmo 2.8 turbo diesel de geometria variável disponível para a S10. O modelo a diesel conta com tração 4x4 (mesmo mecanismo da picape) enquanto o modelo a gasolina tem tração apenas nas rodas traseiras. A transmissão é sempre automática de seis velocidades, com opção de comandos manuais na alavanca, quando em modo esportivo.
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No interior, o painel não guarda surpresas, sendo o mesmo encontrado na S10. O acabamento agrada pela boa qualidade geral, e o entre eixos de 2,84 metros contribui para o conforto. Há espaço para até 7 passageiros, pois há uma terceira fileira de assentos retráteis no porta-malas. A volume para bagagem varia entre 205 litros, com esses assentos levantados, e 1.830 litros, com todos os bancos rebatidos. A Chevrolet não divulgou o volume do porta-malas com os assentos da terceira fileira rebatidos, mas vale notar que, nessa condição, o piso do compartimento não forma uma superfície plana.
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Entre os equipamentos de série encontram-se freios com sistemas ABS e EBD, controles de tração e estabilidade, ar-condicionado digital, computador de bordo, piloto automático com comandos no volante, rodas de liga 18”, sistema de som de alta fidelidade com conexão Bluetooth e entrada mini-USB. Os passageiros nas fileiras traseiras contam com tomadas 12V para equipamentos eletrônicos, saídas e controles independentes para o ar condicionado e central de entretenimento.

A garantia, assim como para a picape S10, será de 3 anos sem limite de quilometragem.
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Fotos | Henrique Rodriguez

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