P1: O Super-McLaren finalmente está próximo das ruas

Sucessor do mítico F1 tem dados finais revelados e impressiona
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O McLaren P1 já é uma realidade, todos sabemos. O novo supercarro da fábrica de Woking já teve imagens de protótipos, da versão camuflada e do interior revelados. E na cerimônia de lançamento do novo bólido de Fórmula 1 da montadora, os pilotos Jenson Button e Sergio Pérez até guiaram versões camufladas do bólido para ajudar na divulgação.

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Se a McLaren queria fazer um sucessor à altura do antológico F1, que foi o supercarro definitivo dos anos 90 (ao menos em termos de performance), ela não poderia economizar em nada. E assim o fez com o P1. Se nos – agora distantes – anos 90 o F1 era movido por um motor BMW V12 de 627 cv de potência, o P1 se rende à sobrealimentação e às tecnologias limpas.

O propulsor do novo McLaren tem como base o M838T que já fora usado no MP4-12C, mas o V8 Turbo no novo carro rende como potência inicial 737 cv e 73,4 mkgf de torque. Vale dizer que foi dito “potência inicial”, pois o carro conta com um segundo motor elétrico que despeja mais 178 cv e 26,5 kgfm integrado ao propulsor a gasolina. O resultado total? 915 cv e 99,9 kgfm de força. Trocando em miúdos: um concorrente de peso para o Bugatti Veyron, uma bela pedra no sapato da Porsche e seu 918 RS Spyder e um ótimo motivo para os engenheiros da Ferrari revisarem detalhes da futura F70 antes do lançamento.
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Sinal dos novos tempos, a consciência ecológica também se faz presente no P1. Caso seja da preferência do condutor, há a opção de rodar somente com o motor elétrico por até 10 km. Essa energia fica acumulada numa bateria que pesa somente 96 kg e foi desenvolvida usando tecnologia de Fórmula 1. Ainda na ligação com as pistas, o DRS (Drag Reduction System, ou sistema de redução de arrasto) que se faz presente na Fórmula 1 atual também está presente no P1. Com tal sistema, o condutor pode baixar a asa traseira em altas velocidades, permitindo redução do arrasto, e, assim, uma velocidade final maior.
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Para o novo supercarro superar o F1, também é necessário leveza. E nisso a McLaren não economizou. Fibra de carbono é o material mais empregado em todo o veículo, independente da parte. O interior, por sinal, possui mais fibra de carbono que muitos superesportivos atuais, e se rende a tendências estilísticas dos carros atuais, como o console central “flutuante”. Um dos poucos luxos realmente presentes no interior é o painel, totalmente digital, o ar-condicionado e sistemas de navegação e áudio. Talvez os mais puristas reclamem que o interior agora não tem mais o painel e o assento do motorista ao centro, como era no F1, mas, fora estes poucos detalhes, todo o resto do P1 foi pensado de maneira a ser um carro de desempenho puro, seja para pistas, seja para ruas.

E que venha logo dia 7 de março, que deverá se tornar mais um divisor de águas na história dos supercarros.
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