Volta rápida – JAC J3 S se sai muito bem com motor maior

Com motor do J5, versão esportiva do J3 peca pela suspensão confortável

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O engine swap pode ser facilmente resumido no ato de substituir o motor original por um mais potente e moderno. A JAC fez uma espécie de swap de fábrica ao criar o J3 S, versão esportiva com o mesmo motor 1.5 do médio J5, porém flex e com até 127 cv, lançada no início do ano passado apenas para  o hatch. Agora ela retorna ao mercado com visual atualizado e nas nas carrocerias hatch (R$ 39.990) e sedã (R$ 41.690).

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No geral, o modelo mantém seus vícios e virtudes, sem grandes alterações técnicas senão as envolvidas com a instalação do motor 1.499cm³ 16V VVT JET Flex, que gera até 127 cv (6.000 rpm) e 15,7 kgfm de torque (4.000 rpm) com álcool no lugar do 1.332 cm³ de 108 cv (6.000 rpm) e 14,1 kgfm (4.500 rpm). E os números realmente fazem diferença.
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Durante o test-drive, que envolveu trecho de serra entre o Rio de Janeiro e Itaipava, ficou nítido que, além de mais potente, o motor 1.5 acorda mais cedo do que o 1.4 e sempre havia sobra torque para puxar os 1100 kg do J3 S Turin (sedã), ao contrário da versão 1.4, que “acorda” após os 3000 rpm. As relações de marcha bem escalonadas também colaboram com o bom desempenho.IMG_3280
Comparando os números divulgados pela JAC, o J3 Turin 1.4 chega aos 100 km/h em 11,6 s, com máxima de 186 km/h. O J3 S Turin 1.5, por sua vez, chega a 100 km/h em 9,9 s (9,6 s para o hatch), com máxima de 196 km/h. Bom, por regra interna, consideramos dignos da alcunha “esportivo” carros que chegam aos 100 km/h em menos de 10 segundos, e os JAC J3 S se enquadram. Até mesmo os pedais – com pedaleira de inox – estão em disposição que facilita o punta-tacco.IMG_3235
Quem não se enquadra é a suspensão, que permanece com o mesmo acerto, voltado para o conforto e com comportamento que revela a preocupação do fabricante com nossas vias. A questão, é que apesar da estabilidade e previsibilidade do modelo em curvas, a carroceria rola bastante e com tendência ao substerço quando uma curva é tomada em velocidade. Ele não perdeu o viés familiar.
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Visualmente o hatch pode contar com faixas na parte inferior das portas, mas em geral é discreto. Por dentro é que são notadas as principais diferenças, como o quadro de instrumentos com iluminação vermelha, volante revestido em couro com costuras vermelhas e bancos também com costuras vermelhas. Console central e pomo do câmbio trocam o acabamento em black piano por prata.
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O pacote de equipamentos é o mesmo. Há direção hidráulica, ar-condicionado, CD MP3 player com USB, sensor de estacionamento, volante revestido em couro com comandos multi-função e regulagem de altura, porta-revistas, porta-copos, chave canivete com destravamento remoto das portas, alarme anti-furto, bancos em Black Fabric com ajuste do apoio de cabeça, tomada de 12 volts e luz de leitura, além de rodas em liga de alumínio de 15”.

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Fotos | Henrique Rodriguez, Divulgação

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