Esta será a placa de identificação dos veículos do Mercosul a partir de 2016

A identificação das cidades, imprescindível, deixará saudades…

PATENTE
O Mercosul apresentou o modelo definitivo de placas de identificação de automóveis, cujo projeto foi anunciado em 2010 e que desde então vem sendo discutido por um grupo ad hoc. A união aduaneira, composta por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, unificará o sistema dos quatro países visando a segurança jurídica dos veículos que transitam no Mercosul, levando em conta a aproximação cada vez mais intensa entre os países do bloco, seguindo o exemlo da União Europeia. Ônibus e caminhões serão adaptados em 2016, enquanto os automóveis ficarão por último, em 2018.

A placa definitiva terá um tamanho único para todos os países, além de fundo branco, quatro letras e três números, além de uma tarja azul com o símbolo do Mercosul e o nome do país de origem do veículo seguido pela bandeira nacional. O modelo lembra vários aspectos das placas europeias, mas seu formato se aproxima das chapas brasileiras. A combinação de números e letras disponível será de 450 milhões, abrangendo com folga tanto a frota de veículos atual nos cinco países, em torno de 110 milhões, quanto a população total, que gira em torno de 280 milhões de pessoas.

O Brasil, que passou a adotar a placa cinza a partir dos anos 1990, ainda possui combinações suficientes para atender o mercado de veículos até 2030. A Argentina, entretanto, está no limite dessa conta – restam apenas dois milhões de disposições possíveis. A ordem de letras e números também permite que combinações constangedoras sejam anuladas. Entretanto, faltou o nome da cidade, algo que, embora pareça prosaico, prejudicará curiosos e situações em que é fundamental a ciência da cidade de origem do carro em questão. Mancada, Mercosul! Ainda há dois anos para corrigir o erro – por enquanto, ficaremos na torcida;

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