Suzuki aposta em conceitos para o Salão de Genebra

Novos ventos sopram na marca nipônica

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De olho em brechas em diferentes nichos no mercado europeu, a Suzuki aposta em táticas que caminham em direções opostas. Por um lado, a marca apresenta o conceito iK-2, que adianta a investida da marca japonesa no segmento dos hatches compactos. Ele conviverá com concorrentes de peso, como o Opel Corsa, o VW Polo e o Ford Fiesta. Por outro lado, seu segundo conceito, o iM-4, quer aliar a aptidão 4x4 com baixo preço e design de personalidade. O Salão de Genebra está apenas começando: ele abre as portas amanhã, dia 5 de março.

iK-2

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O protótipo iK-2 é um hatch compacto construído com base em uma plataforma inteiramente nova. Seu design é baseado na identidade “Fluxo Líquido”, que a Suzuki caracteriza como dinâmica e sóbria. A frente se destaca pela grade que parede deslizar dos faróis de LED. Definitivamente, é diferente da maioria dos Suzuki que vimos até aqui.

A nova plataforma aposta em aumento na rigidez e redução de peso, o que contribui para a redução de combustível, segurança e estabilidade. Essa plataforma passará a ser usada nos outros modelos da marca. A meta é que a partir da atual sejam formadas outras duas, totalizando três, que substituiriam os quatro modelos atuais de plataformas.

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Alinhado com o downsizing inteligente no peso, está o novo motor 1.0 turbo movido a gasolina, batizado de BOOSTERJET. Apesar do nome, digamos, peculiar, o propulsor promete não decepcionar na combinação entre eficiência energética e torque e potência. A fórmula do iK-2 para a Europa será o tamanho: terá mais de 4m de comprimento e mais de 2m de entre-eixos, acima da média dos hatches compactos. A velha e boa tática mais por menos. O Swift custaria o mesmo preço, oferecendo uma proposta diferente (tamanho reduzido e pocket rocket). Algo como Clio e Sandero. O lançamento fica para 2016.

iM-4

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Lembra das fórmulas de cinemática? S = S0 + vt + at2/2 é uma delas. A fórmula para o iM-4 promete ser bem mais simples: um pequeno 4x4 com um exterior esplendoroso e baixo consumo de combustível. A regra é Jimny para os puristas e iM-4 para os hipsters. Sem deixar a desejar no design, o iM-4 encararia desde rotas na neve até as trilhas mais difíceis de um terreno acidentado.

O design surpreende e foge de qualquer Suzuki já visto – mais do que o próprio iK-2. O formato em caixote foge de referências anteriores (como o Kia Soul) e, não fosse a lateral, proporcionaria algum déjà-vu com o BMW i3. As rodas são um dos principais destaques do conjunto, que aposta na jovialidade e na diferenciação dos outros off-roads da Suzuki, em geral com design defasado ou mesmo eternizado.

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O iM-4 é construído sobre a mesma plataforma do iK-2. A única diferença fica por conta do motor, que desta vez é um 1.2 DUALJET – sem turbo – e do tamanho. Esse crossover é consideravelmente menor que o hatch compacto. Dessa forma, a ideia é que ele não seja muito maior do que um Opel Adam ou do que um Ford Ka. No final das contas, ele é quase um kei-car.

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