Anfavea discorda dos últimos resultados do Latin NCAP

Associação contesta os padrões utilizados pelo órgão

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Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores, a Anfavea voltou a contestar o resultado da quarta rodada de testes LatinNCAP, órgão independente que avalia a segurança dos automóveis vendidos nas Américas Latina e do Sul. Os resultados da quarta rodada de testes, divulgados na última quarta-feira (24), ficaram marcados pelas péssimas avaliações de Chevrolet Agile e Renault Clio. O presidente da entidade, que também é diretor de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil, Luiz Moan, insistiu: “Os modelos fabricados e comercializados por nossos associados são seguros”, disse em nota oficial.

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Moan afirma que os critérios de avaliação das instituições independentes devem ser respeitados, mas são próprios. “Eles não necessariamente condizem com os padrões adotados pelas legislações estabelecidas em determinados países”, disse. Ele ainda apontou que não havia airbags nos modelos testados, embora sejam oferecidos nos modelos aqui vendidos. Hoje isso vale para o Agile, que passou a ser vendido apenas na versão LTZ – a LT não tinha. Mas o Clio, que se destacava na década de 1990 por oferecer airbag de série, hoje não tem nenhum dos equipamentos de segurança em questão como opcionais.

A Anfavea ainda afirmou que o LatinNCAP adota critérios diferentes das legislações internacionais, incluindo a brasileira, e que seus testes de impacto frontal são realizados a 64 km/h em barreira deformável com sobreposição de 40%. Na Europa, os testes seguem padrão similar, mudando a velocidade do impacto para 56 km/h. Já nos EUA, a batida é simulada a 48 km/h com obstáculo fixo e 100% de cobertura da dianteira. Moan ainda frisou que ABS e airbags serão obrigatórios no Brasil a partir de 2014. Ainda faltam mais de quatro meses para isso, no entanto…

Não é a primeira vez…

Em maio um artigo da Associated Press publicado em alguns dos jornais mais importantes do mundo afirmava que os “carros brasileiros são letais”, Apesar dos inúmeros argumentos exposto em um longo texto, a Anfavea declarou que carros fabricados por aqui são seguros e atendem aos padrões de segurança definido pelo Contran – o que não é lá grandes coisas. Ainda afirmou que a maioria dos acidentes ocorre por imprudência, consumo de álcool, má conservação dos automóveis e condições precárias das vias.

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